quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ponta cabeça

Meu filho, quando sobra tempo vive de ponta cabeça.

E após a morte?

Nada, absolutamente nada! Aqui já há uma incoerência, nada! Que é exatamente o Nada? Que abstração podemos ter do nada? Como compreender o nada? Afinal, o Nada existe?


A melhor definição de nada, é o meio. O meio é o Nada.


Trataremos de uma hipótese, que seria o Nada após a morte, não subestimando, de forma alguma, crenças e religiões às suas filosofias concernentes a morte e post mortem.
Excetuando algumas alucinações, alguém lembra de algo antes de ter nascido? Melhor, antes de uma ano de vida... lembra não? Nadinha? Bom... Nada, absolutamente nada. Impossível de compreensão, algo fora do nosso alcance mental, uma dimensão exagerada para os nossos parcos conceitos fisiológicos e filosóficos. Imaginar algo se acabando, fugindo pra sempre de nossas sensações,... ver, ouvir, sentir... a seção de algo; a gente não compreende. É um apagar, pra sempre. Acerca-se aqui o primo-irmão do Nada, o Sempre. Onipresente, ele, o Sempre; o Nada pra sempre.