quinta-feira, 23 de julho de 2009

As Lágrimas de POTIRA - POTIRA Essay

Há muito tempo, vivia à beira de um rio uma tribo de índios.
Itajibá e Potira, um casal muito feliz, vivia muito tranquilo quando
aconteceu uma guerra contra uma tribo vizinha.
Itajibá era um guerreiro muito forte e Potira era uma índia jovem e
formosa. Por causa da guerra, Itajibá teve que partir e, com muita tristeza
despediu-se de Potira. Na hora do adeus, Potira não chorou, mas
seguiu com os olhos cheios de tristeza a canoa que levou seu amor para
a guerra.
Todas as tardes, Potira ia até a margem do rio para esperar a volta
de Itajibá. Seu coração estava sangrando de saudade, mas a índia permanecia
calma e confiante na volta de seu amado.
Um dia, Potira recebeu a notícia da morte de Itajibá. Ele morreu
como um herói lutando contra o inimigo. Nesse dia a índia perdeu a
calma e começou a chorar. Potira passou o resto de sua vida na beira
do rio, chorando sem cessar. Suas lágrimas então, misturaram-se com
as areias brancas do rio.
Tupã, o deus dos deuses, impressionou-se muito com a tristeza da
índia, e transformou suas lágrimas em diamantes. É por isso que encontramos
os diamantes entre os cascalhos dos rios e dos regatos. O brilho
e a pureza dos diamantes lembram as lágrimas de saudade da triste

índia.

-- Agora em Tupi

Acoérame, amo abatyba pararembeype oicobé.
Itajibá Potira bé, jojabé orybeté, angatú oicó. Nhem, amyioca xupé
marana abatyba oanga.
Itajibá guaryni pyatã baé Potira cunhãmussu porangeté.
Marãressé, Itajibá ossó tekoteben. Torybeymeté Potira suí oneim.
Eré! Éreme, Potira ndoessayruã, nhem, essá rorybeymeté pupé
oimaenpitá ygara oiarassó omiaussuba maranape.
Opaim carucá ramé, Itajibá jebyra to iarõ, Potira parárembeyba coty ossó.
Sanga epiacaúba ressé tuguissema o icóbo. Nde, ebocuei cunhã
ojerobiarybo omiaussuba jebyra oié byter aribé.
Osenduba Potira reõressé Ijajibá moranduba, amóara. I marã omonhãbo sumarã xupé, naurúnamo o manõ. Oicaimaribé cunhã, có ara, oessaypy bé.
Potira omanõme coty pará rembeybape, essaybo pycaeyme opita.
Sessay, saéramo, ojemonan pará ybykuí tim namo.
Tupã, jararyara, ebocuei cunhã oribeyma ressé jemoangassieté. É
teé, sessay pupé oimoitáatãberaba. Aipóramo, assé oiuassémo itáatã
beraba pará yecoababé curú pupe Itáatãberaba endy petyngabé

oimomaenduara epiacaúba ressé oribeyma cunhã ressay.

-- só rindo...